Acampamento da Criança com Diabetes se reinventa e acontece de forma remota

Edição deste ano começa hoje e vai até dia 14 de novembro

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Comissão organizadora se preparando para o Acampamento virtual (Foto Reprodução)Comissão organizadora se preparando para o Acampamento virtual (Foto Reprodução)
Comissão organizadora se preparando para o Acampamento virtual (Foto Reprodução)
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A 8° edição do Acampamento da Criança com Diabetes está bem diferente das já realizadas. Totalmente remoto, o evento será realizado nos dias 12,13 e 14 de novembro, sendo os dois primeiros dias de evento com atividades somente durante o turno da noite, a partir das 19h, e no sábado, 14, os nos três turnos, desde as 9h. A programação conta com oficinas, jogos e conversas educativas.

 O Acampamento da Criança com Diabetes é um projeto que visa promover a qualidade de vida e o autocuidado orientando crianças e jovens com Diabetes tipo I, assim como também orientar e compartilhar experiências entre os seus familiares. O evento é organizado pela Universidade de Passo Fundo (UPF), por meio do projeto de Extensão ComSaúde, juntamente com o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo e Lions Clube.

 Em decorrência da pandemia a programação precisou ser remodelada e apesar da falta de contato físico as crianças poderão participar sem sair de suas casas, através da plataforma online Google Meet. Entre as atividades programadas estão as oficinas de arteterapia, nutrição, podcast, yoga e meditação. Além de conversas com adultos portadores de diabetes, influencers, profissionais da saúde entre outros. Também contará com um mini curso de fotografia e jogos interativos.

 A acadêmica de Enfermagem da UPF, Adrieli Carla Prigol, que participa há cinco edições do Acampamento e auxilia na organização, enaltece que o evento virtual foi uma forma encontrada para que as famílias não deixarem de viver a experiência importante que é o Acampamento. “Teremos nosso momento de aprendizado e diversão de forma remota e espera-se que possamos levar conhecimento até essas crianças e suas famílias sem perder o espírito de acampamento”.

O evento será limitado as famílias já inscritas no Projeto, que através de um grupo do whatsapp recebem um link e garantem sua participação. Porém, algumas oficinas serão transmitidas para o restante do público interessado. Nesta edição, em média e de forma efetiva participarão cerca de 70 crianças. “O projeto tem um significado muito grande para todos que participam, pois, a criança ou adolescente "aprende brincando". Além disso, todas as oficinas remetem a promover o autocuidado e autonomia do participante, trabalhando também os sentimentos dos pais e da própria família”, pontua Adrieli, evidenciando sua alegria em participar da ação. “A motivação em participar do projeto surgiu desde o primeiro contato com esse trabalho, pois é possível perceber a evolução da criança que participa ativamente das atividades e também devido a necessidade de cuidados de cuidados as crianças e adolescentes diagnosticados com DM1, além de que o projeto atende esses participantes sem custo algum, proporcionando um ambiente de aprendizado e troca de experiências. Como futura profissional de Enfermagem, acredito que o projeto promove a formação crítica do estudante através das ações coletivas realizados de forma multiprofissional, buscando estratégias para a educação do paciente com foco na mudança do estilo de vida, socialização e aceitação da criança para com o Diabete”.


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