Secretários de Saúde defendem que ministério adquira todas as vacinas reconhecidas

Conass e Conasems divulgaram nota conjunta sobre vacinação no país

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O Ministério da Saúde divulgou que o cronograma de vacinação prevê o início das aplicações em março (Foto: Département des Yvelines/Flickr)O Ministério da Saúde divulgou que o cronograma de vacinação prevê o início das aplicações em março (Foto: Département des Yvelines/Flickr)
O Ministério da Saúde divulgou que o cronograma de vacinação prevê o início das aplicações em março (Foto: Département des Yvelines/Flickr)
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Com apoio da secretária da Saúde do Rio Grande do Sul, Arita Bergmann, e da pasta, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) divulgaram, sábado (5/12), nota em que defendem que todas as vacinas com eficácia e segurança reconhecidas contra a Covid-19 sejam incorporadas ao Plano Nacional de Imunizações (PNI).

Neste sentido, entendem que a aquisição das vacinas seja feita pelo Ministério da Saúde, responsável pelo PNI, “como medida para garantir a equidade entre os entes subnacionais”, ou seja, sem disputa entre Estados ou municípios e seguindo uma regra unificada em todo o país.

"A falta da coordenação nacional, a eventual adoção de diferentes cronogramas e grupos prioritários para a vacinação nos diversos Estados são preocupantes, pois gerariam iniquidade entre os cidadãos das unidades da federação, além de dificultar as ações nacionais de comunicação e a organização da farmacovigilância, que será fundamental com uma nova vacina", destaca a nota.

Nesta semana, o Ministério da Saúde divulgou que o cronograma de vacinação prevê o início das aplicações em março, no qual idosos com 75 anos ou mais, profissionais de saúde e indígenas terão prioridade. Segundo o governo federal, o Brasil tem o fornecimento garantido de 142,9 milhões de doses de vacinas por meio dos acordos entre a Fiocruz e a AstraZeneca (100,4 milhões) e a Covax Facility (42,5 milhões), iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Mesmo que as primeiras doses de uma vacina contra a Covid-19 possam ser aplicadas somente em 2021, a Secretaria da Saúde do RS já elabora um plano de vacinação que prevê o fluxo desde o laboratório produtor até a sala de vacinas. O planejamento prevê que a imunização seja destinada a populações prioritárias definidas pelo PNI.

A equipe técnica do Programa Estadual de Imunizações, da Divisão de Epidemiologia do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), está organizando e adequando a estrutura da rede de frio para armazenagem e distribuição das doses. A partir da Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), com sede em Porto Alegre, as vacinas serão entregues às Centrais de Frio das 18 Regionais de Saúde e em 308 câmaras de conservação de municípios com até 100 mil habitantes.

Sistemas de informação e comunicação, além da capacitação profissional e educação permanente, estão previstos na planificação e organização da vacinação no Rio Grande do Sul.

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