O Hospital de Clínicas (HC) de Passo Fundo inicia o ano celebrando uma importante conquista. O HC recebeu a Acreditação ONA nível 2- Acreditado Pleno, concedido pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) após rigorosa avaliação de mais de 1,7 mil requisitos pela Instituição Acreditadora Credenciada Instituto Qualisa de Gestão – IQG.
A acreditação ONA nível 2, Acreditado Pleno, avalia os critérios de segurança, e exige da organização a gestão integrada dos processos, promovendo ações de melhorias entre as áreas. “O Nível 2, ou Acreditação Plena, leva em consideração, além dos itens de Nível 1, que são de Segurança do Paciente, os requisitos relacionados a Gestão de Processos e Gestão Integrada. Após iniciar a Gestão por Processos, os setores conhecem melhor todos os seus fluxos, vendo onde estão os pontos para melhoria e pontos fortes para amadurecimento. A comunicação entre as unidades também é impactada, gerando assim uma gestão integrada entre todos os setores, ou seja,‘um paciente não está apenas em um setor, ele utiliza todos os serviços disponibilizados, então, todos eles devem falar a mesma língua’.” explica a coordenadora do Escritório da Qualidade do Hospital de Clínicas, Andressa Berwanger Rigo.
Com esta conquista, o HC passa a ser a primeira organização de saúde da região norte do Rio Grande do Sul e uma das treze instituições filantrópicas do Brasil com este nível de certificação. “O Hospital de Clínicas se une a um seleto grupo de instituições certificadas pela promoção da qualidade e segurança na área da saúde, o que legitima nossa razão de existência, comprometidos com a saúde da população de toda a região.” evidencia o presidente do Hospital de Clínicas, Paulo Adil Ferenci.
A evolução contínua é uma das premissas institucionais que envolve a participação das equipes médicas, multiprofissionais e colaboradores em todos os níveis de gestão. “Este certificado consolida a evolução institucional vivenciada nos últimos vinte anos, envolvendo nesta transformação investimentos em tecnologia, qualificação profissional e melhoria de processos.” pontua o administrador do HC, Luciney Bohrer.
O Hospital de Clínicas recebeu a Acreditação – Nível 1 em 2018 e desde então já integrou as equipes em preparação às adequações para o Nível 2. “Durante a pandemia de COVID-19, conseguimos manter todos os processos em andamento, não perdemos qualidade e ainda ganhamos mais engajamento de todos.” salienta a coordenadora do Escritório da Qualidade do HC.
A inovação e tecnologia alinhados à qualidade e humanização na assistência hospitalar são pilares da consolidação do Hospital de Clínicas como referência em média e alta complexidade para mais de 150 municípios e mais de 1.600.000 pessoas (censo 2010).
“Os pontos fortes do Hospital de Clínicas nesta avaliação de Acreditação, foram referentes a inovação e tecnologia, evidentes por meio do Robô Laura, também as ferramentas de Checagem Beira leito e Sistemas da Qualidade Integrados. Outro ponto forte destacado foi em relação ao relacionamento externo institucional e a valorização das pessoas, que hoje está entre os valores institucionais. Além disso, outra área de grande destaque foi a área de ensino, através dos Programas de Residência Médica e Multiprofissional, que atualmente conta com 17 programas de Residência Médica e 5 Programas de Residência Multiprofissional, o que torna a assistência ao nosso paciente ainda mais plena.” explica Andressa.
O processo de Acreditação é voluntário. Após a certificação, os serviços continuam a ser avaliados periodicamente. “Fortalecemos e qualificamos o atendimento médico e multiprofissional nas áreas de média e alta complexidade, através de processos estratégicos. Estas ferramentas implantadas em todos os setores impactam diretamente no resultado dos atendimentos, fortalecendo nossa relação de confiança com os pacientes.” evidencia o diretor técnico do HC, Dr. Juarez Dal Vesco.
O certificado é válido por dois anos. “Hoje com a Acreditação Plena, conseguimos além da segurança do paciente, possuir dados de desfecho clínico dos atendimentos. Todos estes dados são avaliados em comissões, que estabelecem planos de ações para sua melhoria sempre que necessário.” completa o coordenador médico. Dr. Rosemar Stefenon.
