Existe locais em que as duchas são obrigatórias, caso contrário, um banho de piscina poderá ficar na vontade. Conforme a dermatologista e presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD - RS), Analupe Webber, além da higiene, as duchas ajudam a manter a própria qualidade da água e servem como uma espécie de regulagem de temperatura do corpo. “Além de evitar um possível choque térmico, ela retira a oleosidade, suor, areia ou excesso de substâncias que tenham sido aplicadas na pele e ajuda a manter a qualidade da água. Importante lembrar que, após o banho de piscina é necessária uma nova ducha para retirar o excesso de cloro”, afirma.
Reações alérgicas
Há casos, ainda, em que o cloro da piscina pode gerar coceira, dermatites ou alergias em função do contato com produtos químicos e a cloramina, substâncias tóxicas resultantes da reação do cloro com impurezas da água. Nesses casos, a dermatologista recomenda lavar a pele com água e sabonete neutro e fazer uma hidratação em seguida, se perceber ressecamento. “Se houver vermelhidão intensa na pele ou muita coceira, ou mesmo irritação nos olhos, nariz e garganta, é preciso procurar avaliação médica. Já na saída do mar, é fundamental remover o excesso de sal que pode ressecar a pele e causar coceira. Deve-se ter cuidado especial em pacientes que já apresentam alergias como dermatite atópica ou de contato”, destaca.
Água mineral
Já em locais que não disponibilizam a ducha, Analupe alerta para a alternativa de borrifar o corpo com água mineral. Outra observação que não pode ser esquecida é o uso de protetor solar nos ambientes em que a piscina for aberta. Em locais fechados e com piscinas térmicas, também importante lembrar que o vapor pode irritar a pele em pessoas predispostas.