Frente Nacional de Prefeitos recomenda medidas de restrição e que municípios avaliem lockdown

A entidade destacou os dados da pandemia e fez críticas ao governo federal

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A FNP afirma que o cenário do país é catastrófico (Divulgação/Prefeitura de Araraquara)A FNP afirma que o cenário do país é catastrófico (Divulgação/Prefeitura de Araraquara)
A FNP afirma que o cenário do país é catastrófico (Divulgação/Prefeitura de Araraquara)
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A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) recomenda aos prefeitos que, além de adotarem regras severas de restrição, avaliem a decretação de lockdown nas cidades. A entidade emitiu as recomendações e fez críticas ao governo federal em nota enviada à imprensa nesta sexta-feira (12). "O momento exige posições firmes para proteger a vida" afirma o documento.

A FNP destaca os números do país, que registrou mais de 2,2 mil mortes na quinta-feira (11) e o "cenário catastrófico". "A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) recomenda aos governantes locais que adotem medidas importantes de restrição da circulação e de isolamento social, de uso obrigatório de máscara e que avaliem a decretação de lockdown", diz a nota, reforçando a necessidade de avalição conforme o município e o momento da pandemia.

Em referência às falas do presidente Bolsonaro em transmissão ontem, em que criticou prefeitos e governadores por medidas de restrição, a entidade realizou críticas ao governo na gestão da pandemia. "Suas falas evidenciam a ineficaz coordenação nacional no enfrentamento à pandemia e ratificam a desconexão com a realidade, falta de compromisso com a Constituição Federal e com a vida. Situações que colocam o Brasil como foco de atenção e apreensão internacional", enfatiza a nota.

O documento ainda destaca a escassez de vacinas e a propagação do vírus. "Nesse momento em que velocidade de propagação do vírus é maior do que a capacidade de acolher pacientes, a comunidade científica reforça as medidas que impõem o isolamento social e os governantes locais precisam estar atentos a isso", finaliza.

No Rio Grande do Sul, a suspensão da cogestão regional e aplicação de protocolos de bandeira preta em todo o Estado seguem vigentes pelo menos até o dia 21 de março.

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