A vacinação contra a febre amarela foi intensificada em Passo Fundo. A mobilização busca disseminar informações sobre a doença e elevar o número de pessoas imunizadas.
O protocolo vacinal prevê a que crianças sejam vacinadas aos nove meses e recebam o reforço aos quatro anos. Pessoas com idades entre cinco e 59 anos que ainda não foram vacinadas devem tomar apenas uma dose. Quem não tem comprovação sobre a imunização é considerado não vacinado.
A secretária de Saúde, Cristine Pilati, menciona a importância de que a carteirinha de vacinação seja observada. “Sabemos que o foco está concentrado na pandemia da Covid-19, mas não podemos deixar de estar atentos a demais doenças que colocam em risco a população. Precisamos unir esforços para ampliar as coberturas vacinais”, salienta.
Locais de vacinação
A vacinação contra a febre amarela é realizada nas segundas, quartas e sextas-feiras, das 8h às 11h30 e das 13h às 16h30, nas unidades de saúde São José, Vila Nova, São Luiz Gonzaga, Planaltina, Santa Marta/Donária, Jaboticabal, Adolfo Groth, Adriana Lírio, Valinhos, Cais Hípica, Cais Vila Luíza, Zachia e Adirbal Corralo.
Também é feita na Central de Vacinas, todos os dias, das 8h à 11h30 e das 13h às 16h30.
Contraindicações
A vacina contra a febre amarela não é indicada para gestantes e mulheres que estejam amamentando e é contraindicada para crianças com menos de nove meses e para pessoas com alergia ao ovo. Pessoas com imunossupressão ou com mais de 60 anos devem passar por avaliação médica.
O que é e como é transmitida a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa considerada grave. Embora a maioria das pessoas infectadas não desenvolva sintomas ou tenha sinais leves, outras podem sentir manifestações como febre alta, dores musculares e de cabeça, náuseas e vômitos. A forma mais grave envolve insuficiência hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados) e hemorragias.
A transmissão ocorre, em ambientes silvestres, a partir da picada do mosquito Haemagogus. Por isso, pessoas que pretendem viajar devem estar vacinadas. Já na área urbana, a doença pode ser transmitida pelo mosquito Aedes aegyti após picar uma pessoa infectada.
O Rio Grande do Sul entrou em alerta, no início deste ano, após a morte de quatro bugios infectados pela doença na divisa entre o estado e Santa Catarina. Os animais não são transmissores, mas indicam a presença do vírus. Os casos levaram diversos municípios a reforçarem as ações de vacinação.