Aproximadamente 4 mil pessoas foram vacinadas no sábado em Passo Fundo

Receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 pessoas nascidas em 1955 e 1956 e profissionais da segurança e salvamento

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(Foto: Diogo Zanatta)(Foto: Diogo Zanatta)
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Com mais uma remessa enviada pelo governo estadual, o município vacinou contra a Covid-19, durante este sábado (3), aproximadamente 4 mil pessoas pertencentes a grupos de risco. Receberam a primeira dose da vacina 3,3 mil idosos que nasceram em 1955 e 1956 e mais de 660 profissionais da segurança.

Entre os idosos vacinados, está Ivone Aguiar, de 65 anos. Moradora do Bairro Nenê Graeff, ela estava com alta expectativa para ser vacinada. Além da questão da saúde, tinha outro forte motivo: o emprego. "Por causa da pandemia, eu perdi o trabalho de diarista e doméstica. A vacina também é uma oportunidade de voltar a ter renda", considerou.

Maria da Graça, de 65 anos, que mora no Bairro Lucas Araújo, também não perdeu a data da vacinação da sua faixa etária. Ela contou que pensava em não tomar a vacina, mas mudou de ideia. "Eu tinha medo, não vou negar. Mas comecei a ver muita gente tomando e não tendo nenhum problema. Então, criei coragem", disse.

Além de idosos, foram vacinados profissionais de segurança e salvamento que atuam diretamente em ações que os colocam em risco frente à Covid-19. Um deles é a soldado Andréia Ricerz, do 1º Batalhão Rodoviário da Brigada Militar, que atende ocorrências envolvendo acidentes. "Hoje, essa vacina é uma conquista nossa e, de certa forma, um alívio. Espero que todos consigam ser vacinados", destacou.

A movimentação no CTG Lalau Miranda, local que centralizou a vacinação, foi intensa. No entanto, com o auxílio de voluntários e servidores municipais, o fluxo seguiu normalmente para quem chegou até a unidade a pé ou em drive-thru (no carro).

Vacinadora da rede municipal de saúde há 15 anos, Daniele Basso Ecco compartilhou a experiência de atuar na campanha de vacinação contra a Covid-19, que significa um recomeço para todas as pessoas. "Eu olho pra cada pessoa e vejo a esperança delas. Eu trabalho há 15 anos vacinando os passo-fundenses e é uma das poucas vezes que vem todo mundo feliz tomar a vacina. É muito gratificante poder exercer está função, que exige responsabilidade e muito cuidado com o outro", contou.

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