Cálculos feitos pela Secretaria da Saúde a partir de projeções do envio de remessas de vacinas anunciadas pelo Ministério da Saúde indicam que até setembro deste ano todo o público prioritário do RS, estimado em 8.946.899 pessoas, deve estar imunizado com a primeira dose (D1) da vacina contra a Covid-19.
Conforme estimativas, seria possível, em setembro, avançar na vacinação da faixa etária de 18 a 29 anos com a D1, fechando essa etapa no Estado. Até dezembro, a previsão é completar o esquema vacinal do grupo prioritário, com a aplicação da segunda dose (D2) em todos que têm direito.
Em vídeo publicado nas redes sociais, o governador Eduardo Leite destacou a boa notícia. "Temos, sim, a perspectiva de poder vacinar toda a população adulta do RS até o final do mês de setembro com a primeira dose. O RS é o Estado que mais vacina sua população. Estamos sempre no topo do ranking e somos o Estado que tem maior percentual da população com as duas doses da vacina. Essa é uma corrida em que todos ganham, e no Rio Grande do Sul, vamos continuar trabalhando para proteger sempre a nossa população", enfatiza Leite.
De acordo com a secretária da Saúde, Arita Bergmann, o governo tem expectativa de que o Ministério da Saúde seja regular no envio das remessas e cumpra o calendário anunciado. "Estamos mobilizados para continuar na distribuição ágil de todas as remessas, e os municípios seguem comprometidos de que não podemos deixar doses paradas nos postos, dinâmica que nos permite estar sempre no topo do ranking da vacinação no país. É fundamental que possamos cumprir esse cronograma para protegermos a população”, afirma Arita Bergmann.
Para o presidente do Conselho das Secretarias Municipais da Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos, o avanço da imunização no Estado será capaz de reduzir os casos graves da doença e impactar nas taxas de ocupação de leitos de UTI e enfermaria da rede de saúde, que atingem índices preocupantes. “Se garantidas as entregas de vacinas, os municípios gaúchos estão prontos para continuar imunizando em ritmo acelerado”, afirma Lemos.