Gabinete de Crise reforça necessidade de medidas mais restritivas na região de Passo Fundo

O Gabinete de Crise de que as medidas adotadas não estão sendo suficientes para frear o contágio

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Reuniões conduzidas pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, são realizadas de forma híbrida (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)Reuniões conduzidas pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, são realizadas de forma híbrida (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)
Reuniões conduzidas pela secretária da Saúde, Arita Bergmann, são realizadas de forma híbrida (Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini)
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A reunião convocada pelo Gabinete de Crise na quarta-feira (9) com a região Covid de Passo Fundo foi realizada nesta manhã (11). O objetivo do encontro com prefeitos e integrantes de comitês técnicos era alinhar as medidas de enfrentamento à pandemia dentro do Sistema 3As de Monitoramento, devido à situação da região. O motivo da convocação é a conclusão do Gabinete de Crise de que as medidas adotadas não estão sendo suficientes para frear o contágio. Além de Passo Fundo, foram realizadas reuniões com as regiões de Santa Rosa e Ijuí.

“As reuniões servem para reforçar a suma importância de fiscalizar, monitorar, conscientizar e vacinar. A vacina é um alento, mas só a vacina não resolve, e se não freamos o contágio, não teremos leitos suficientes para atender todos que precisarem”, alertou a secretária da Saúde, Arita Bergmann. Também participaram da reunião o secretário de Articulação e Apoio aos Municípios, Luiz Carlos Busato, o coordenador do Gabinete de Crise, Marcelo Alves, equipes técnicas do GT Saúde e do GT Protocolos e de integrantes do Ministério Público, além do procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles.

O Alerta às regiões de Ijuí, Santa Rosa e Passo Fundo foi dado no dia 18 de maio. Desde então, o Gabinete de Crise vem determinando, semanalmente, a manutenção do Alerta. Em 28 de maio e 2 de junho, o Gabinete de Crise emitiu um reforço de Alerta para Passo Fundo e Santa Rosa, destacando a necessidade de aplicação de ações mais rígidas para frear a contaminação pelo coronavírus.

“Precisamos ser mais restritivos. Os pactos foram firmados, os compromissos foram aceitos, e os índices nessas regiões estão piorando. Nossa orientação é de que precisamos ser mais firmes nesses locais para que a situação melhore. A medida jurídica será tomada em último caso, mas se houver descumprimento dos pactos, será acionada”, lembrou o procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles.

"Essas reuniões não estão ocorrendo gratuitamente. Os dados das regiões estão nos preocupando, e as ações precisam ser ainda mais efetivas. Os técnicos do governo do Estado estão à disposição das regiões para a construção de alternativas de enfrentamento da pandemia”, destacou o secretário Busato.

Em Passo Fundo, o número de óbitos cresceu 10,3%, e a região tem a terceira mais alta taxa de mortalidade entre as regiões Covid. A incidência de novos casos por 100 mil habitantes cresceu 8,5% com relação à semana anterior, e a região tem a maior incidência de novos casos entre as 21 regiões Covid. Essa incidência é, também, 84% superior à média estadual. Além disso, a taxa de ocupação de leitos de UTI passa de 100%, indicando esgotamento da capacidade hospitalar.

Em relação aos planos de Ação, a secretária Arita destacou que precisam de medidas mais consistentes para a redução do contágio de coronavírus. “Não pode ser uma carta de boas intenções, precisa ser um plano de ações concretas”, detalhou, colocando a Secretaria da Saúde à disposição dos prefeitos para auxiliar na adequação dos planos.

Na segunda-feira (14/6), haverá mais uma rodada com prefeitos das regiões de Cachoeira do Sul, Erechim, Palmeira das Missões e Cruz Alta.

Com informações da Secom/RS

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