O inverno chegou e com ele alguns problemas já conhecidos, as rinites, dores articulares, exageros na alimentação, preguiça para se exercitar e entre outros. E embora seja um tempo frio e bom para dormir até mais tarde, esse costume pode ser extremamente prejudicial. Especialistas ressaltam que mesmo com o inverno e os dias mais preguiçosos é crucial mantermos alguns cuidados. Pensando nisso, separamos cinco dicas para manter os cuidados com o corpo durante a estação mais fria do ano.
Saúde respiratória
O médico otorrinolaringologista do Hospital Anchieta de Brasília, Jefferson Pitelli aponta que devido às baixas temperaturas e a diminuição da umidade do ar, há um aumento das doenças respiratórias, tendo em vista a maior concentração de partículas e poluentes na atmosfera. "Tal evento ocorre devido ao fenômeno de inversão térmica, onde uma camada de ar frio permanece mais próximo à superfície, retendo assim partículas e poluentes". De acordo com o médico, essas partículas em contato com a mucosa respiratória, levam a uma resposta inflamatória, provocando sintomas como tosse, obstrução nasal, falta de ar, espirros e coriza. "Muito comum nessa época é percebermos o aumento de doenças como asma, bronquite, rinite, sinusites e alergias. É preciso manter uma boa ingestão de líquidos, evitar o tabagismo, a exposição a ambientes pouco arejados ou com presença de fumaça ou poeira”.
Alimentação
A professora de nutrição do Centro Universitário de Brasília, Ceub, Paloma Popov, reforça que a alimentação equilibrada é primordial nesta época do ano, pois muitos acreditam que precisamos comer mais nos dias frios. Para ela, o lado positivo do inverno é tentar resgatar as memórias afetivas de alimentos, como aquele bolo que aromatizava a casa da família e um caldo para aquecer nas noites frias. Mas ela alerta que é importante manter o equilíbrio. "Com o frio e a pandemia tendemos a ficar mais tempo em casa e a sensação de fome pode aumentar e trazer problemas mais sérios, como a fome ‘emocional’. Ela nos leva a consumir mais comida, mais do que o nosso corpo precisa, levando ao ganho de peso", pondera. Para evitar esse tipo de comportamento, a especialista aconselha: "Opções boas para o inverno são os caldos e as sopas. Eles devem ser feitos com bastante verduras e legumes, como espinafre, couve, abóbora, chuchu, couve-flor e cenoura, alimentos ricos em nutrientes e baixos em calorias".
Atividade física
Leidyson Figueiredo, profissional de educação física, aponta que a prática de atividade física no inverno traz diversos benefícios, tais como: aumentar o gasto calórico, manter o corpo ativo deixando bem longe os riscos de lesões e a rigidez no sistema musculoesquelético, melhorando a circulação sanguínea não ocorrendo o aumento da tensão das fibras musculares. “Não existe a melhor atividade física ou o melhor exercício, o importante é se exercitar sempre buscando uma orientação de um profissional qualificado".
Cuidados com a pele
Outro cuidado durante o frio é com a hidratação da pele. Pensando nisso, a Farmacotécnica desenvolveu O RLMT 2, composto por uma combinação de ativos, como a glicerina, o extrato de girassol, extrato de trigo hidrolisado, silicone, ureia, entre outros, capaz de devolver elasticidade, conforto e proteção à pele de todo o corpo. De acordo com a diretora da Farmacotécnica, Romelita Milagres Tokarski, ele é um hidratante multiprotetor Progressivo e pode ser usado no corpo todo.
Saúde óssea
Apesar de não termos dados comprovados, existem algumas teorias que tentam explicar por que sentimos mais dores no frio. Segundo o médico ortopedista Raul Carlos Barbosa, um dos principais causadores é a contração muscular. "Frente ao frio nosso organismo leva a contraturas musculares, que podem ocorrer de forma espasmódica (intensa), sendo por si só um causa importante de dores", explica o especialista em pé e tornozelo. Outra alteração comum com a redução da temperatura é a vasoconstrição periférica, ou seja a contração dos músculos lisos das paredes dos vasos sanguíneos, que pode levar a uma piora do fluxo sanguíneo e por conseguinte levar a alterações periféricas, principalmente se o paciente já tiver alguma doença de base ou alteração prévia da perfusão sanguínea dos membros inferiores.