A prefeitura anunciou a ampliação do programa Mutirão de Especialidades. Nesta nova etapa, disponibilizará atendimentos em Endocrinologia, Neurologia, Cardiologia, Cirurgia Pediátrica e Cirurgia de Catarata para pessoas que estão aguardando na fila do Sistema Único de Saúde (SUS).
O prefeito, Pedro Almeida, avalia que o mutirão iniciou em março com a especialidade de Oftalmologia. Aproximadamente 1,4 mil consultas foram realizadas, permitindo que pessoas que estavam esperando por atendimentos que são de responsabilidade do Estado recebessem o suporte que precisavam. “Nós lançamos o Mutirão de Oftalmologia como projeto-piloto deste grande programa, que tem o objetivo melhorar a vida da população a partir do acesso à saúde. Conseguimos atingir resultados satisfatórios e, com isso, estruturamos os avanços do programa para outras áreas médicas”, comentou Pedro.
O aposentado Pedro Pozzer está entre as pessoas atendidas na área de Oftalmologia. Ele comemora ter conseguido a consulta que precisava. “Eu estava há bastante tempo na fila e, agora, vou para a outra etapa, que é um exame de ultrassom nos olhos”, contou.
Assim como na Oftalmologia, para a ampliação do mutirão, o Município considerou as especialidades que registram número expressivo de pessoas esperando pelo serviço. Em todas as áreas elencadas para essa fase, mais de 6 mil atendimentos deverão ser realizados.
A secretária de Saúde, Cristine Pilati, destacou que os atendimentos deverão começar no próximo trimestre, a partir da conclusão de todas as etapas administrativas e jurídicas necessárias para garantir a execução dos mutirões. “Neste período, serão credenciadas as clínicas de pessoas jurídicas. O credenciamento será efetuado via processo licitatório”, afirmou.
De acordo com a secretária, além de promover um atendimento mais rápido à população, o mutirão estabelece um acolhimento efetivo por parte do Município. “Com os mutirões, nós pretendemos reduzir consideravelmente a fila e também contra referenciar os pacientes para a atenção básica, assegurando acompanhamento nas unidades básicas de saúde e, assim, evitar o agravamento de muitos problemas”, defendeu a secretária.