MEDICINA & SAÚDE - Sociedade de Pediatria do RS reforça pedido de adesão à campanha de multivacinação

Alerta conjunto da SPRS e da Secretaria da Saúde é destacado pelo momento atual de gradativa retomada das atividades e retorno desse público às escolas

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 Campanha teve início em 1º de outubro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil) Campanha teve início em 1º de outubro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Campanha teve início em 1º de outubro (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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A campanha de multivacinação que ocorre em todo o estado do Rio Grande do Sul é importante para recuperar altos índices de cobertura vacinal que havia em anos anteriores no Brasil. Ao todo, o calendário de vacinação prevê 14 tipos de vacinas até os sete anos de idade e outras oito até os 15 anos, fora as que ocorrem em campanhas específicas, como a da gripe e da Covid-19. Mais de dois milhões de pessoas no Estado fazem parte desse grupo de menores de 15 anos. 


Índices de imunização

"Essa medida é fundamental para que possamos retomar índices elevados de imunização contra antigas doenças que já não circulam mais em nosso meio. Só para lembrar, temos a poliomelite que está erradicada nas Américas, desde a década de 80 e agora ocorre o risco de reintrodução. O mesmo acontece com outras doenças como caxumba, sarampo, meningites e pneunomias. São situações passíveis de prevenção com vacinas e por isso é tão importante que os pais estejam atentos e façam a manutenção do calendário das crianças", afirmou o médico pediatra e diretor da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Benjamin Roitman.


Orientação aos pais

A campanha de multivacinação de crianças a adolescentes menores de 15 anos, no Rio Grande do Sul teve início no dia 1º de outubro. O sarampo, pólio, pneumonia e meningite são algumas das doenças que podem ser graves, inclusive com risco de morte, e que precisam de taxas de coberturas altas para terem o risco diminuído. Além disso, há a rubéola que é grave também para gestante (por causa de possível malformação do bebê). A orientação aos pais ou responsáveis é que levem as crianças ou adolescentes até a Unidade Básica de Saúde mais próxima, de preferência com a caderneta ou carteirinha de vacinação. No local, um profissional de saúde avaliará se há a necessidade de fazer ou colocar em dia alguma dose. No Rio Grande do Sul, são mais de 1,8 mil salas de vacina existentes.

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