Otorrinolaringologista realiza primeiro procedimento de amigdalectomia e adenoidectomia pela técnica de Coblation II

Esta técnica utilizada pela Dra. Bibiana Fortes foi aplicada de forma pioneira em Passo Fundo no Hospital de Clínicas

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Uma criança de 5 anos foi a primeira a passar por esta intervenção cirúrgica (Foto: Divulgação/HCPF)Uma criança de 5 anos foi a primeira a passar por esta intervenção cirúrgica (Foto: Divulgação/HCPF)
Uma criança de 5 anos foi a primeira a passar por esta intervenção cirúrgica (Foto: Divulgação/HCPF)
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O Hospital de Clínicas (HC) de Passo Fundo foi sede do primeiro procedimento de adenoamigdalectomia pela técnica de Coblation II (ablação controlada ou ablação fria) realizado em Passo Fundo. Este primeiro procedimento foi realizado pela otorrinolaringologista, membro do corpo clínico do HCPF, Dra. Bibiana Fortes, na quinta-feira, dia 20 de janeiro. 

Esta é uma nova técnica operatória para remoção cirúrgica das adenoides e amígdalas, que resulta em menor sangramento no período pós-operatório devido à sua tecnologia minimamente invasiva e de baixa temperatura para dissecção e remoção de tecidos. A técnica de Coblation II tem sido usada para procedimentos otorrinolaringológicos, como amigdalectomia, adenoidectomia, redução de corneto nasal, desbridamento de lesão laríngea e palato mole.  

“É impressionante a recuperação pós-operatória, a pouca dor no momento da alta é muito gratificante! A cirurgia da amígdala é bastante dolorosa, alguns pacientes não conseguem nem beber água direito, e com essa técnica o paciente já sai se alimentando de comidas pastosas sem dificuldades", destaca a especialista, Dra. Bibiana Fortes.  

Esta técnica inovadora já é utilizada em grandes centros e se difere do procedimento tradicional por retirar de forma mais eficaz o tecido, extraído por meio de radiofrequência com corrente elétrica bipolar. Assim, um campo de plasma é produzido e rompe os tecidos, resultando também em menos dor durante a recuperação.  

“Enquanto pela técnica tradicional temos sangramento abundante durante a cirurgia com esta técnica não se observa sangramento” pontua Dra. Bibiana, responsável pelo procedimento realizado no Hospital de Clínicas.  

Uma criança de 5 anos foi a primeira a passar por esta intervenção cirúrgica em Passo Fundo. João teve alta no mesmo dia, conforme conta a mãe. “Gostaria de agradecer a dra. O João passou a noite super bem, nem parece que fez cirurgia.” lembra Adriana da Silva. 


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