Confirmado primeiro caso da varíola dos macacos em Passo Fundo

Caso foi divulgado no boletim diário da Secretaria Estadual de Saúde

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Rio Grande do Sul já tem 20 casos confirmados da doença Rio Grande do Sul já tem 20 casos confirmados da doença
Rio Grande do Sul já tem 20 casos confirmados da doença
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O boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, nessa sexta-feira, confirmou o primeiro caso da varíola dos macacos (monkeypox) em Passo Fundo. O Rio Grande do Sul já totaliza 20 casos. Porto Alegre concentra a maioria deles, com cinco confirmações da doença, seguido por Viamão, com três, e Caxias do Sul e Canoas, dois cada. Além de Passo Fundo, a varíola também está presente em Esteio, Garibaldi, Igrejinha, Novo Hamburgo, São Marcos e Uruguaiana, todos com um caso.

Orientação

A Secretaria de Saúde  orienta que profissionais da saúde evitem contágio entre si. A recomendação é de que sejam implementadas medidas de prevenção e controle de infecção nas unidades de saúde.

"Os serviços de saúde devem elaborar, disponibilizar de forma escrita e manter disponíveis, normas e rotinas dos procedimentos envolvidos na assistência aos casos suspeitos ou confirmados de Monkeypox", diz o comunicado. Portanto, as unidades devem informar.

 

Estratégias de enfrentamento

 

Devido ao aumento de casos de monkeypox, a varíola dos macacos, no território gaúcho, a Secretaria da Saúde (SES) prepara estratégias para o enfrentamento da doença, com foco em vigilância em saúde e prevenção.

Em reunião na quarta-feira (3), a equipe diretiva da SES ressaltou a necessidade de agregar diversos segmentos da sociedade civil para acompanhar a evolução da monkeypox no mundo, preparar a rede de assistência à saúde, sensibilizar os municípios ao diagnóstico da doença, entre outros, assim como ocorreu no enfrentamento à covid-19, desde o início do surgimento da doença.

A ideia é trabalhar com o Centro de Operações de Emergência (COE) já constituído para a covid-19, mas buscando novos parceiros externos que tenham relação com a monkeypox, como, por exemplo, sociedades de dermatologia. Dentro do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), este trabalho de monitoramento das doenças é permanente, mesmo antes de existir registro da circulação no Estado.

 

 

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