Programa Busca Ativa de Passo Fundo segue até o final do ano

Segunda fase iniciou em outubro com acompanhamento dos egressos das UTIs

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Desde o início da pandemia 374 pacientes passaram por internação em UTI. (Foto: Arquivo/ Rovena Rosa/Agência Brasil)Desde o início da pandemia 374 pacientes passaram por internação em UTI. (Foto: Arquivo/ Rovena Rosa/Agência Brasil)
Desde o início da pandemia 374 pacientes passaram por internação em UTI. (Foto: Arquivo/ Rovena Rosa/Agência Brasil)
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Mesmo após a redução dos casos de Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) segue mapeando pacientes que internaram nas UTIs dos hospitais do município, sinalizando se algum tipo de sequela se desenvolveu e o tratamento necessário. O programa “Busca Ativa / Ambulatório Pós Covid-19 atua desde o primeiro semestre de 2021 e é considerado pioneiro no Rio Grande do Sul neste formato. Desde o início da pandemia 374 pacientes passaram por internação em UTI. Destes 119 demandaram atendimento e 340 responderam questionário.

Em outubro a SMS iniciou a segunda fase do Programa e segue acompanhando os egressos das UTIs. Foram contatadas 52 pessoas, destas, 16 tiveram remarcados atendimentos de psicologia, 15 de fisioterapia e 6 de nutricionista. Ainda 14 pacientes permanecem em acompanhamento psicológico, fisioterapeuta e nutricionista. Tiveram alta, desistiram ou mudaram de cidade: 16 pacientes da psicologia e 10 da fisioterapia. Dois pacientes permanecem acamados, outros dois em cadeira de rodas e três estão utilizando o oxigênio.

De acordo com o secretário de saúde em exercício, Luis Alfredo Schneiders, o Programa tem como objetivo garantir acesso facilitado às práticas de reabilitação e promoção da qualidade de vida para a pessoa que teve efeitos mais graves da Covid-19. “O programa é direcionado aos pacientes que passaram pela UTI COVID e que de alguma forma não conseguiram a recuperação total da sua saúde. As áreas ofertadas são as mais críticas e que possuem incidência maior entre esse tipo de paciente. Para essas pessoas, o tratamento chega em seu domicílio, tendo monitoramento sistematizado de sua condição através da equipe multiprofissional que vai de encontro ao paciente”, disse.

Segundo Schneiders, os resultados desse programa, estão na garantia da atenção integral aos que mais precisam, além de qualificar o monitoramento, gerando dados para o planejamento em Saúde para possíveis ações singulares no contexto de pós-pandemia. “Lembrando que o Plano Municipal de Saúde, que deverá ser executado até 2025, já apresenta diretriz específica para ações nesse sentido. Outra questão também e que as pessoas que possuem condição melhor de saúde, os atendimentos seguem na rede municipal de saúde, através da unidade mais próxima de sua residência”.

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