As manchas de sol podem ser caracterizadas de diversas formas, desde pequenas sardas até grandes áreas escuras na pele. É fundamental entender que essas manchas não são apenas uma questão estética, mas também podem representar riscos à saúde, incluindo o desenvolvimento de câncer de pele. O alerta da Sociedade Brasileira de Dermatologia - Secção RS (SBD-RS) é que a população preste sempre muita atenção a esses detalhes.
Melanoses solares
“As manchas por exposição ao sol mais frequentes são as melanoses solares, manchas castanhas arredondadas em áreas de exposição como face, dorso de mãos, colo e ombros e o melasma que é uma mancha acastanhada mais espalhada na face. Existem as ceratoses actínicas que, geralmente, são lesões avermelhadas com descamação leve, estas últimas são lesões pré malignas. Toda mancha de surgimento recente e que vá aumentando pode ser um início de câncer de pele e deve ser examinada pelo dermatologista”, explica a dermatologista e vice-presidente da SBD-RS, Analupe Webber.
Tratamentos
Para o tratamento podem ser feitos tratamentos com medicações tópicas, porém em alguns casos há necessidade de tratamentos em consultório como cauterizações ou laser. De acordo com a médica, se há suspeita de uma lesão pré maligna ou maligna é necessário realizar uma biópsia da lesão, para análise histopatológica. “Sempre é necessário avaliar a lesão clinicamente e através da dermatoscopia, exame realizado pelo dermatologista, na consulta médica. Melanoses solares podem ser tratadas com crioterapia, cauterizações químicas e/ou laser. O melasma pode ser tratado com medicações tópicas, peelings superficiais, lasers e microagulhamento. Já lesões pré malignas devem ser biopsiadas e o tratamento definido a partir do resultado”, acrescenta a médica.
