Prefeitura abre edital para a contratação de mais agentes de combate à dengue

Essa é uma das ações realizadas com o objetivo de ampliar o trabalho contra as endemias

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A Prefeitura de Passo Fundo abriu, nessa quinta-feira (31), um edital para a contratação de mais agentes de combate às endemias. Essa é mais uma das medidas estabelecidas com o objetivo de ampliar o trabalho contra a dengue. O município está há um mês sem casos da doença, mas segue adotando ações para evitar novos registros.


Serão mais 23 vagas e cadastro reserva para intensificar as atividades nos bairros, como vistorias, fiscalização e orientações à comunidade. “Com as novas contratações, teremos 52 profissionais”, enfatizou, o prefeito Pedro Almeida, destacando que o edital já está disponível no site da Prefeitura.

 

As inscrições para o processo seletivo visando à contratação de mais agentes de combate às endemias irão de 04 a 15 de setembro. O edital pode ser conferido no site da Prefeitura (www.pmpf.rs.gov.br).


A chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental, Ivânia Silvestrin, destaca que as novas ações fazem parte de estratégias focadas no verão de 2024. “O Centro Estadual de Vigilância e Saúde preconiza que, a partir de agora, teremos um cenário habitual, em toda a região sul, de vários casos de dengue. Então, vamos seguir trabalhando com visitas aos imóveis, conscientizando a população e mais campanhas informativas para unir a população no combate”, considerou Ivânia.



Zerar os casos

Passo Fundo está há um mês sem registrar casos de dengue. As ações realizadas pela Prefeitura, associadas ao período de inverno, contribuíram com que o município reduzisse o número de notificações até chegar a zero.


Conforme a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental, Ivânia Silvestrin, este dado é importante, uma vez que o verão foi atípico no país com muitos casos da doença notificados. “Na nossa região aqui do Rio Grande do Sul, também foi um cenário bem atípico de todos os outros anos, porque nós nunca tínhamos tido tantos casos de dengue. Entre os fatores relacionados com este aumento, estão a adaptação do mosquito aedes aegypti ao nosso clima e o fato da baixa quantidade de chuva no início do ano, que levou as pessoas a guardarem água”, pontuou.


Os primeiros casos autóctones, ou seja, contraídos no próprio município, foram notificados em fevereiro deste ano. O número de pessoas que contraíram a doença cresceu e oscilou nos meses subsequentes: em março, foram 95 casos; em abril, 447; em maio, 217.

Em junho, a queda de casos foi acentuada, com 32 notificações. Já em julho, foram notificados somente seis casos. Desde o dia 8 de agosto, o município não tem mais registros da doença e pacientes internados.



Foto: Michel Sanderi

 

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