Treinamento médico baseado em simulação prepara residentes

Doutorandos e residentes em ortopedia da UFFS e UPF participaram de treinamento no HSVP e IOT

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A interdisciplinaridade na formação médica agrega conhecimento e experiências A interdisciplinaridade na formação médica agrega conhecimento e experiências
A interdisciplinaridade na formação médica agrega conhecimento e experiências
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O treinamento médico baseado em simulação é essencial para melhorar o desempenho dos profissionais, pois estimula discussões, corrige eventuais dificuldades, permite incorporar novas técnicas e até mesmo desenvolver novos tratamentos médicos. Consolidado como uma tendência mundial, esse tipo de treinamento possibilita melhorar o tempo de resposta frente às situações e diminuir o tempo de cirurgia, o que reduz riscos de complicações. Pensando nisso, médicos residentes em ortopedia e doutorandos do Hospital São Vicente de Paulo (HSVP), Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Universidade de Passo Fundo (UPF) e Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) participaram recentemente, de treinamento em suturas, ministrado pelo cirurgião vascular e endovascular Ronaldo André Poerschke e pelos ortopedistas Luiz Henrique Penteado da Silva, especialista em quadril, Marcelo Barreto de Lemos e Gabriel Ifran Alves, cirurgiões de mão e microcirurgiões.

Tendência global

Para o Dr. Ronaldo, atuar com especialistas de Ortopedia e Traumatologia, representa um desafio e contribui muito para melhorar o desempenho de seus simuladores. “É uma tendência global a interdisciplinaridade na formação médica, visto que todos ganham, agregam conhecimento e experiências”, ressalta o cirurgião vascular. Ele já criou simuladores ou dispositivos, em parceria com a indústria de equipamentos para cirurgia endovascular, que foram empregados em congressos internacionais para treinamento de médicos especialistas. Neste aspecto, o cirurgião de quadril Luiz Henrique, que também é vice-coordenador da Residência em Ortopedia, enfatiza que é fundamental o treinamento de médicos residentes. “Simuladores e atividades ‘Hands-on’ (mãos em) preparam novos cirurgiões e permitem intensificar e melhorar as atividades que serão depois realizadas no centro cirúrgico, minimizando riscos às complicações”.

Placas e parafusos

Segundo o Dr. Luiz Henrique, o treinamento de suturas mais simples às mais complexas em materiais específicos como retalhos, tendões, entre outros, criados pelo Dr. Ronaldo, oportunizam aos médicos residentes treinarem os vários tipos de pontos utilizados nas cirurgias. “Eles têm aulas teóricas diariamente, e nas segundas-feiras, organizamos atividades práticas para trabalharem alguma dificuldade que necessite ser aprimorada. Já treinaram com placas, parafusos, colocação de próteses em modelos plásticos e em outros materiais, visando o entendimento pleno dos mecanismos usados nos tratamentos de diversas fraturas”, explica. Entre um ponto e outro, o médico residente Robson Alhadas, que veio do Rio de Janeiro fazer sua especialização em ortopedia, afirma que no dia a dia o tempo é curto para treinarem cada gesto e saberem se a forma como estão fazendo irá trazer o melhor benefício ao paciente. “Por isso, vejo uma aula prática de suturas como uma oportunidade fantástica de aprimoramento”.

 


 

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