Centro cardiológico do Hospital São Vicente é um dos mais completos do RS

Com cirurgias minimamente invasivas, reduz o tempo de internação e agiliza a recuperação dos pacientes

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Foto - Ana Paula Koenemann – HSVPFoto - Ana Paula Koenemann – HSVP
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A tecnologia e os investimentos vêm qualificando cada vez mais Passo Fundo no segmento da saúde. Um exemplo é o Hospital São Vicente de Paulo, que possui um dos mais completos centros cardiológicos do interior do Rio Grande do Sul. A instituição é a única da região a contar com um bloco cirúrgico cardíaco com duas salas exclusivas para cirurgias do coração e, também, uma CTI cardiológica com 12 leitos. Além disso, possui alta tecnologia nos setores de diagnóstico e moderna estrutura para a realização de cirurgias cardíacas minimamente invasivas.

Capacitação e segurança

Os atendimentos cardíacos realizados no HSVP têm obtido elevadas taxas de sucesso, contam com médico cardiologista 24 horas por dia e uma equipe de profissionais especializados. A capacitação e a segurança do centro cardiológico permitem a realização de cirurgias minimamente invasivas, as quais oferecem benefícios importantes, tais como: menor risco de infecção, menor necessidade de transfusões sanguíneas, menor tempo de internação, recuperação mais rápida do paciente e melhor estética.

Cirurgias

Entre as cirurgias cardíacas minimamente invasivas que estão sendo realizadas, estão a de correção de cardiopatias congênitas, a de troca valvar aórtica e as de troca (ou plastia) valvar mitral. Nestes procedimentos são executadas pequenas incisões na parede lateral do tórax, com apenas 6 a 7 cm de extensão e, pelo espaço existente entre as costelas dos pacientes, as cirurgias ocorrem com ajuda de equipamentos próprios para estes tipos de acessos. Enquanto que na cirurgia convencional é feita uma incisão no meio do tórax, com 25 a 30 cm de extensão, e corte do osso esterno.

Troca valvar mitral minimamente invasiva

Recentemente, os cirurgiões cardíacos Gustavo Roberto Hoppen e Guilherme Krahl realizaram a técnica em uma paciente de 60 anos com diagnóstico de lesão da válvula mitral, que causava dispneia aos pequenos esforços. A troca valvar mitral minimamente invasiva foi eleita a melhor opção de tratamento, porque traz uma recuperação mais tranquila e, consequentemente, um retorno mais rápido à rotina. “Com a cirurgia convencional o paciente precisa de 2 a 3 meses para retorno a suas atividades habituais. Já com a cirurgia minimamente invasiva ele precisa de 1 mês para voltar à vida normal”, disse o Dr. Gustavo.


Equipe treinada

Conforme o Gustavo Hoppen, a técnica pode ser oferecida a todos os pacientes que tenham indicação para cirurgia cardíaca, desde que haja avaliação prévia e recomendação de um cirurgião cardíaco especialista em procedimentos minimamente invasivos. “Esta técnica exige cirurgiões, anestesistas, equipe de enfermagem treinada e dedicada exclusivamente à cirurgia cardíaca, bem como médicos intensivistas aptos ao atendimento no pós-operatório”, finalizou. Atualmente, o Hospital São Vicente de Paulo é o único hospital na região norte do Rio Grande do Sul que apresenta condições para realização destas cirurgias.

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