O verão é o período de recesso escolar, no qual as crianças vão às ruas para brincar e se divertir. Porém, os mosquitos são os companheiros indesejáveis trazidos com o calor da estação. Por isso, é preciso estar atento aos cuidados e a utilização de repelentes nos pequenos. O médico pediatra e associado da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS), Érico José Faustini, explica a importância de observar a faixa etária da criança na hora de adquirir o produto. “É imprescindível aplicar o repelente de forma correta, respeitando a idade das crianças, para evitar as picadas. Além do desconforto em crianças com hipersensibilidade, eles podem causar alergia, infecções secundárias e até uma fileira de lesões seguidas de inflamação. Os produtos não devem ser aplicados na face e as crianças não devem dormir com o produto aplicado”, orienta o médico.
Além dos repelentes, que já auxiliam no combate aos mosquitos, o médico também destaca medidas físicas importantes na prevenção.
Eletrônicos
O pediatra também chama atenção para os repelentes eletrônicos, que têm uma eficiência relativa, mas devem ser colocados próximos às janelas para reduzir a entrada dos mosquitos e potencializar seus efeitos. No entanto, é preciso cuidado, pois eles podem ser contraindicados a crianças alérgicas a algum composto de sua fórmula. “A proteção física, como telas em janelas e mosqueteiros, deve ser sempre estimulada. O uso de roupas claras inibe a aproximação dos mosquitos. Para diminuir a área de exposição do corpo, devem ser usadas camisetas de mangas longas e calças compridas”.