A Universidade de Passo Fundo, por meio do UPF Parque, em parceria com a Prefeitura de Passo Fundo e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), apresentou, durante a abertura da Feitech 2024, na manhã de quinta-feira (24) o Passo Fundo Valley, um novo distrito de inovação. Com foco no fortalecimento do ecossistema de inovação, o Passo Fundo Valley se torna um eixo estratégico para empresas, startups e a comunidade local, trazendo oportunidades de investimento e desenvolvimento sustentável.
Financiado pela FINEP com um aporte de R$ 10 milhões e uma contrapartida de R$ 3 milhões da Universidade, o projeto visa expandir e modernizar a infraestrutura do UPF Parque, criando um ambiente propício para inovação e negócios de alto impacto. A iniciativa contempla a construção de novos espaços destinados a empresas e à integração da comunidade, beneficiando diretamente 144 municípios da região da Produção e do Norte do Rio Grande do Sul.
Conforme a reitora da UPF, Bernadete Maria Dalmolin, o principal objetivo do Passo Fundo Valley é criar a base para um novo distrito que seja referência em inovação aberta. O projeto propõe consolidar um ambiente dinâmico e sistêmico que impulsione a transformação tecnológica e o desenvolvimento econômico regional por meio de parcerias e colaboração entre a Universidade, empresas, setor público e comunidade, formando um polo de inovação que apoia a criação de soluções tecnológicas disruptivas e sustentáveis.
FINEP
Conforme o Analista de Fomento à Inovação da Finep, Marco Bruno Manzolillo, o Rio Grande do Sul tem chamado atenção em função de já ter estruturas e projetos prontos para serem financiados. Ele destacou que o UPF Parque é um projeto que serve de exemplo para outros estados. “Vocês têm estruturas prontas e projetos bem estruturados e nós temos condições de viabilizar a chegada de recursos para potencializar o trabalho. O Passo Fundo Valley é um exemplo disso. Conhecemos os espaços e ações e perguntamos: o que vocês poderiam fazer com mais recursos? Então, temos esse novo passo”, frisou.
Ações
Entre as principais ações do projeto estão a criação e reestruturação de programas do UPF Parque, como o programa de inovação aberta (conexão entre empresas e a Universidade); o programa de geração de talentos, de qualificação e experiência empreendedora para docentes e técnicos, captação de recursos, fomento e aceleração de negócios; além de ações direcionadas ao agronegócio, que é uma vocação regional. A expansão da infraestrutura do UPF Parque, prevista no projeto, vai disponibilizar novos espaços para empresas e atores do ecossistema. As instalações serão mais modernas e propícias à integração e cocriação, fortalecendo o ambiente necessário para o crescimento e desenvolvimento de negócios inovadores, incluindo um espaço maker, Arena 360, café, salas de reuniões, áreas de convivência internas e externas, foyer, novos espaços para startups, entre outros.
Estrutura
Ao todo, serão 2,9 mil m² de área construída e modernizada. Entre as metas estão o apoio para a geração e o desenvolvimento de 30 novas startups ao longo dos primeiros anos de operação, incentivadas pelo ambiente de incubação e pré-incubação oferecido pelo Programa Apollo. Além disso, prevê-se a criação de mais de 40 novos postos de trabalho diretos no setor de tecnologia e inovação, a atração de 10 novas empresas residentes para fortalecer o ecossistema de inovação local, 5 novos projetos de apoio a pesquisadores e empreendedores, e a promoção de eventos, incluindo workshops, maratonas de inovação e competições de startups, com o objetivo de conectar empreendedores, investidores e a comunidade acadêmica.
