Passo Fundo confirma seis casos de dengue no ano

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Limpeza dos pátios é uma das medidas que ajuda no controle da proliferação do mosquitoLimpeza dos pátios é uma das medidas que ajuda no controle da proliferação do mosquito
Limpeza dos pátios é uma das medidas que ajuda no controle da proliferação do mosquito
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Município que somou quase dois mil casos de dengue em 2024, Passo Fundo começa o ano com seis registros confirmados pela Secretaria Estadual da Saúde. Conforme a mais recente atualização do Painel, do total, cinco pessoas contraíram a doença na própria cidade, caracterizando como contaminação autóctone. No cenário de calor intenso que vem assolando a região sul ao longo do verão, os cuidados com a dengue são ainda mais necessários, alerta o governo estadual, ao ressaltar que a procura por atendimento logo no início da doença pode evitar que a infecção se agrave

A atenção dada à situação pelo Estado acompanha o recorde de casos registrados no ano passado, quando o panorama epidemiológico indicou mais de 200 mil confirmações de dengue no Rio Grande do Sul, com 281 mortes. A grande maioria das cidades é considerada infestada, 472 das 497, incluindo Passo Fundo.

Nos primeiros meses de 2025, o Rio Grande do Sul já contabilizou 496 casos confirmados (377 autóctones), ainda com 3,5 mil notificações em investigação. Aqui no município, os dados oficiais apontam que foram feitas 177 notificações, confirmando seis e estando 57 em investigação pelo órgão responsável; 114 foram descartados. Nenhuma morte foi registrada nesse ano tanto no estado quanto localmente, enquanto em 2024 foram três casos fatais em Passo Fundo.


Sintomas devem ser investigados, alerta Saúde

A doença já conhecida dos gaúchos merece atenção aos primeiros sinais para que se evite o agravamento do quadro clínico e o risco de óbito, alerta o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs).

Um grande desafio para evitar ou minimizar a evolução para casos mais greves está na suspeita adequada e precoce do paciente com dengue. Na maioria das vezes, a pessoa se recupera em até uma semana, porém, parte delas pode progredir para formas graves. “A quase totalidade dos óbitos por dengue é evitável e depende, na maioria das vezes, da qualidade da assistência prestada e organização da rede de serviços de saúde”, informou a Cevs, vinculada à Secretaria Estadual da Saúde.

A primeira manifestação é a febre, que tem duração de dois a sete dias, geralmente alta (39°C a 40°C). É de início abrupto, associada a cefaleia (dor de cabeça), adinamia (fraqueza muscular, debilidade ou falta de força), mialgias (dor muscular), artralgias (dor nas articulações) e à dor retro-orbitária (atrás dos olhos).

Após essa fase febril, grande parte dos pacientes se recupera progressivamente, com melhora do estado geral e retorno do apetite.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à doença, porém indivíduos com condições preexistentes, gestantes, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas com mais de 65 anos têm maiores riscos de desenvolver complicações pela doença.

A infecção pelo vírus da dengue dura em média sete dias. Os sintomas geralmente aparecem de forma combinada, podendo evoluir para sinais de alerta como a desidratação. A Secretaria Estadual da Saúde (SES) recomenda que ao observar esses sinais e sintomas a população procure atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), preferencialmente, se não houver sinais de alarme, como dor abdominal, vômitos persistentes, queda na pressão, pouco volume urinário.

Na presença de algum sinal de alarme, busque imediatamente serviço de saúde, preferencialmente de urgência e emergência (Unidade de Pronto Atendimento ou Hospitais); e mantenha hidratação por até 48 horas após cessar a febre.

Entre os principais sintomas da dengue estão:

  • Febre que surge de repente
  • Dor no corpo e nas articulações

  • Dor de cabeça

  • Dor atrás dos olhos

  • Manchas vermelhas na pele

  • Náusea

  • Vômito

  • Cansaço extremo


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