A construção de uma estátua para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em um terreno privado na Avenida Brasil em Passo Fundo, repercutiu no país e movimentou as redes sociais na tarde de quinta-feira (12).
Influenciadores digitais, como Felipe Neto, ativistas e passo-fundenses ironizaram a homenagem a Bolsonaro com mensagens e memes, que foram rebatidos por apoiadores do presidente favoráveis ao monumento.
O filósofo e membro da Comissão de Direitos Humanos de Passo Fundo (CDHPF), Paulo César Carbonari, pontua que a homenagem também serve como afronta. "Todos os monumentos são sempre controversos. Há uma espécie de desespero para ressaltar a memória do pior Presidente da República pós-redemocratização", considerou ao mencionar os escândalos governistas citados na CPI da Pandemia. "É apenas narcísica, não é uma ação que colabora para o enlevo ou qualificação da imagem coletiva. Para quem enxerga apenas a sua imagem no espelho, é uma prática fantástica", observou Carbonari ressaltando que Passo Fundo "se habilita para produzir uma imagem que não é uma das melhores".