Conforme o Delegado Regional da 28ª DPRI, Jader Ribeiro Duarte, que acompanha os trabalhos dos órgãos de segurança no local do fato desde o início, preliminarmente suspeita-se que o incêndio no Centro de Tratamento e Apoio a Dependentes Químicos (CETRAT) de Carazinho tenha iniciado na fiação elétrica, mas somente com o resultado da perícia técnica e de outras provas que já estão sendo colhidas pela Polícia Civil é que se chegará a uma conclusão efetiva.
Ao total eram 15 internos, com idades entre 29 a 68 anos, sendo que 5 conseguiram sair do local, com ferimentos, sendo que o monitor veio a óbito no hospital de Carazinho. Dos outros quatro sobreviventes um está em estado grave, um em observação e dois foram liberados, sem ferimentos.
Todas as perícias foram solicitadas e, neste momento, está sendo realizada a perícia pelo IGP para apurar a causa do incêndio. Dois internos que conseguiram escapar sem ferimentos e uma testemunha já foram ouvidos pela Polícia Civil. Também foram recolhidos documentos das vítimas para auxiliar na identificação dos corpos.
Como as vítimas faleceram carbonizadas, o confronto será feito com base na arcada dentária, segundo afirmou a delegada Eládia Cazarotto em entrevista à Rádio Gazeta de Carazinho na manhã desta sexta-feira (24). "Se dependermos do DNA, o processo é mais demorado", disse.
Durante o inquérito, mencionou a delegada, uma das linhas de investigação será a de incêndio culposo. "Os quartos são todos abertos. A parte que iniciou o incêndio era a da saída, então um deles conseguiu quebrar as janelas laterais", comentou Eládia.